O Sistema Solar é o conjunto de corpos celestes que orbitam o Sol. Ele é composto por planetas, asteroides, cometas e outros objetos, todos distribuídos em um disco quase plano.
Os planetas são divididos em dois grupos — rochosos e gasosos — e a maioria deles possui luas em suas órbitas. Conheça as características do nosso “quintal cósmico” neste artigo.
Todos os corpos celestes do Sistema Solar se formaram com o material que “sobrou” após a formação do Sol. Apesar disso, alguns desses objetos ficam tão longe da estrela que estão completamente congelados.
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Muitas estrelas podem possuir planetas parecidos com a Terra, Júpiter, Marte e assim por diante. No entanto, apenas o nosso sistema recebe o nome de “Sistema Solar”, justamente porque nossa estrela central se chama “Sol”.
Sistemas estelares, parecidos com o nosso ou não, estão por toda parte, tanto em nossa galáxia quanto em outros cantos do universo.
Existem bilhões de estrelas em cada galáxia e nunca saberemos quantas delas possuem planetas em suas órbitas.
O Sistema Solar está organizado em planetas, que são os maiores objetos depois do Sol, e suas respectivas luas.
Em seguida, existem os planetas anões, que são pequenos demais para serem considerados planetas e grandes demais para serem chamados de asteroides.
Asteroides e cometas também estão distribuídos em órbitas estáveis ao redor do Sol. Enquanto alguns deles orbitam próximo da estrela, outros ficam tão longe que é impossível observá-los até mesmo com telescópios.
Já os meteoroides são pequenos objetos do tamanho de grãos de areia, geralmente deixados pela passagem de asteroides e cometas perto do Sol. Por fim, os micrometeoroides formam a poeira espacial.
Nosso “quintal cósmico” fica na Via Láctea, uma galáxia formada por 200 a 400 bilhões de estrelas e com diâmetro de 110.000 anos-luz.
Para fins de comparação, a estrela mais perto do Sol, Proxima Centauri, está apenas a 4,24 anos-luz de distância do Sol. Tanto o Sistema Solar quanto Proxima Centauri estão localizados no mesmo braço espiral da Via Láctea, chamado Orion.
Isso nos deixa a cerca de 26.000 anos-luz de distância do centro galáctico, onde habita um buraco negro supermassivo chamado Sagittarius A* (pronuncia-se Sagittarius A estrela).
Existem oito planetas no Sistema Solar, divididos em dois tipos: os rochosos e os gigantes gasosos. Os primeiros quatro (contando a partir do mais próximo do Sol) são do tipo rochoso, enquanto os demais são gigantes feitos de gás.
Apesar de existirem apenas duas categorias, os planetas são muito diferentes entre si. Os gigantes gasosos, por exemplo, apresentam temperaturas tão diversas que os mais afastados do Sol também são chamados de gigantes gelados.
Nem sempre o Sistema Solar teve oito planetas: Plutão, hoje considerado um planeta anão, já fez parte dos mundos principais, até que as definições de “planeta” foram alteradas. Isso aconteceu em 2016 e Plutão deixou de ser classificado como tal.
Estes são os planetas do Sistema Solar, do mais próximo ao mais afastado do Sol:
Enquanto Mercúrio está a 57.910.000 km de distância da estrela, Netuno fica a 4.504.300.000 km de distância. A Terra está a 149.600.000 km de distância do Sol — essa medida é conhecida como Unidade Astronômica.
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, com 139.820 km de diâmetro. Se fosse vazio por dentro, caberiam 1.300 Terras dentro dele.
Mercúrio, com apenas 4.879 km de diâmetro. Se Júpiter tivesse 30 cm de diâmetro, Mercúrio teria 1 cm.
Curiosamente, Urano é o planeta mais frio, com temperaturas de -224 ºC. Pois é, embora Netuno seja o mais distante de todos, ele não é o mais gelado.
Mercúrio fica tão perto do Sol que não há surpresas, ele é o mais quente, com até 800 ºC. Entretanto, seu lado noturno chega a -180 ºC.
Se os planetas orbitam em torno do Sol, a conclusão óbvia parece ser que a estrela está bem no centro do Sistema Solar.
Acontece que essa resposta não é totalmente correta, porque o Sol gira em torno de si mesmo e se desloca ligeiramente do ponto central do Sistema Solar.
O centro de massa de dois ou mais corpos em órbita mútua se chama baricentro. Se estivermos falando de dois objetos de massa semelhante orbitando entre si — como acontece com estrelas binárias, por exemplo —, ambos se movem em torno do baricentro, que pode ser um espaço vazio.
Nossa estrela carrega 99,85% da massa de todo o Sistema Solar, deixando o baricentro ligeiramente afastado do Sol. As órbitas dos planetas ainda influenciam um pouquinho a posição dele, exercendo um “puxão” gravitacional.
Importante lembrar que cada planeta tem seu próprio baricentro, incluindo o próprio Sol. Júpiter, por exemplo, gira em torno de um ponto fora do Sol, enquanto o baricentro da Terra está quase no centro da estrela.
Já o baricentro do próprio Sistema Solar varia de acordo com a posição dos planetas.
Assim como qualquer outro sistema estelar, nosso Sistema Solar se formou logo após o nascimento da estrela. Esse processo é bastante dinâmico e não tem uma sequência muito exata, ou seja, os planetas podem começar a se formar enquanto a estrela ainda estiver “crescendo”.
Enquanto o Sol se formava pelo colapso de uma nebulosa (gás e poeira) sob sua própria gravidade, sua rotação ejetava suas camadas mais externas para longe.
Esse material permaneceu gravitacionalmente “preso” ao redor do Sol, formando assim um enorme disco giratório de poeira, chamado disco protoplanetário.
O disco “herdou” a rotação inicial da estrela em formação, enquanto as partículas de poeira ali presentes colidiram entre si até formar objetos cada vez maiores. Todo esse processo ocorreu até 100 mil anos após o início da formação do Sol, aproximadamente.
À medida que os objetos se aglutinaram, formaram corpos maiores, até atingirem as dimensões dos planetas que vemos atualmente, ainda orbitando o Sol devido à rotação “herdada” pelo disco protoplanetário.
Estrelas anãs amarelas, como o Sol, vivem por aproximadamente 10 bilhões de anos, sendo que ele está agora na metade dessa expectativa de vida. Quando encerrar seu ciclo de fusão nuclear, ele se tornará uma gigante vermelha.
Em seguida, ele se tornará tão grande que engolirá os planetas Mercúrio, Vênus e a própria Terra. Por fim, o Sol ejetará suas camadas mais externas, deixando para trás um remanescente: seu núcleo transformado em uma anã branca e uma exuberante nebulosa planetária.
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Fonte: canaltech
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