Vespa Soror é "predadora agressiva" e chegou à Europa: o que sabemos?

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 Nos últimos dias, foi detetada uma nova espécie de vespa na Europa. Quem avança a informação referida é a Ecology and Evolution, citada pelo Público. Importa referir que a vespa em questão é nativa da Ásia e já foi vista no “velho continente”.

Neste caso, a espécie foi identificado nas Astúrias, em Espanha. Ou seja, a cerca de 300 quilómetros de Portugal. Segundo a mesma fonte, o nome da espécie é “Vespa Soror” e trata-se de uma das maiores do mundo.

O que sabemos sobre a vespa em questão?

Acerca da “Vespa Soror”, sabemos que esta se diferencia das restantes, logo à partida, por duas questões: tamanho do abdómen acima da média e cores. No estudo em questão, os cientistas referiram-se à mesma como uma “predadora agressiva”.

Vespa Soror
Foto: Thai National Parks (via Wikipedia)

A espécie em questão alimenta-se à base de borboletas, lagartixas e gafanhotos. Recorde-se que, nos últimos tempos, tem-se falado sobre a presença de algumas vespas em território europeu.

Uma delas é a “Vespa Crabro” ou “Vespa Europeia”, que é a que mais se identifica em Portugal e em Espanha. Há ainda a famosa “Vespa Asiática” ou “Vespa Velutina”, que se difundiu por várias partes da Europa e tem um elevado potencial de perigo.

Vespa Soror chegou por “acidente”: dizem cientistas

Acerca da “Vespa Sorar”, os cientistas alegam que esta terá chegado à Europa por “acidente”. Recorde-se que, entre março de 2022 e outubro de 2023, 4 vespas desta espécie foram vistas numa espécie de armadilha para capturar vespas asiáticas.

Depois disso, os investigadores falam de incursões “passageiras acidentais” pela Europa, durante o período de hibernação. O estudo em questão explica que é esta a forma de chegarem outras famílias de vespas aos países.

Importa referir que se trata apenas de uma hipótese, ainda que, para os cientistas, seja a mais plausível.

Ainda não há motivos para alarme: sugere o estudo

Como dito anteriormente, a espécie de vespas foi vista nas Astúrias. Ainda assim, como referem os cientistas, a sua presença é reduzida, pelo que, agindo de forma rápida, é possível dar resposta à chegada da “Vespa Sorar”.

Esta segunda-feira, dia 25 de novembro, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (INCF) disse que não foi detetada nenhum destas vespas em Portugal.

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