Já faz uma década desde que o último jogo Dragon Age foi lançado, e muitas pessoas passaram essa década imaginando várias versões do que esse jogo seria. A realidade era que, não importa o que lançássemos, nunca se igualaria ao Dragon Age 4 na mente e na imaginação das pessoas.
[O jogo] não está sentado no muro. Não está tentando ser tudo para todas as pessoas. Está tentando ser ele mesmo, está tentando ser o jogo que quer ser. Acho que você vai ter essas reações muito mais polarizadas dessa forma do que se você fizer algo que tenta ser um pouco de tudo. Você ainda pode acabar com a mesma pontuação, mas vai ficar muito mais no meio desse espectro de pontuações.
Já para a diretora do jogo, Corinne Busche, a recepção dividida já era algo esperado, sendo o padrão da franquia. Até mesmo Origins, o primeiro da série, não foi de todo elogiado em sua época.
Esperávamos isso? Sim e não. O que sabemos é que essas reações têm sido parte da jornada de Dragon Age com cada jogo. Mesmo se você olhar para Origins, não foi necessariamente elogiado na época com a mesma reverência que tem hoje, porque as pessoas ainda estavam considerando jogos como Neverwinter Nights, então vimos isso em cada jogo. Foi maior dessa vez do que estávamos preparados, mas já esperávamos. Eu também acho que isso vem da reinvenção. Uma das coisas únicas - costumo chamar de desafio e oportunidade da franquia - é que ela se reinventa com cada jogo.
Apesar de ter ficado feliz com a recepção do jogo, a diretora afirma que não pode comentar a respeito das vendas. "Infelizmente, em termos de vendas, isso não é algo que podemos realmente discutir, mas é claro que, como sabemos, com Inquisition foi um longo caminho até chegarmos a esses números totais de vendas", comentou ela.
