Segundo previsão do IEEE ( Institute of Electrical and Electronics Engineers) os avanços em relação ao desenvolvimento dos chips flash NAND deve seguir propiciando novos avanços para a capacidade dos SSDs. A expectativa é que devetemos ter SSDs com 4 vezes mais capacidade de armazenamento até 2029, e o preço seguirá caindo, já que o custo por giga segue diminuindo.
Dois pontos principais ajudam a explicar o progresso dos SSDs em termos de capacidade de armazenamento. Um número maior de camadas e também a transição de mais bits por célula. Como, por exemplo, a transição de chips flash NAND TLC (3-bits por célula) para QLC (4-bits por célula).
O uso desses chips com tecnologia de mais bits por célula reduzem o custo de produção, o que contribui para que unidades de maior capacidade tenham valores cada vez mais em conta quando comparamos aos primeiros modelos de SSD.
Por outro lado, a adição de mais bits por célula reduz a quantidade de vezes que ela pode ser reescrita, impactando no tempo de vida útil daquele chip. No entanto, os fabricantes adotam algumas medida, como o mecanismo de correção de erro (ECC) ou de redução de desgaste (wear leveling), para mitigar o impacto nas células.
Atualmente, já temos no mercado SSDs que utilizam chips QLC NAND de 1 Tb, usados em opções de 4 e 8 TB. A previsão, segundo a IEEE, é que podemos esperar SSDs que utilizam chips de 2 Tb até 2025, 4 Tb até 2027 e modelos que irão utilizar chips de 8 Tb em 2029, possibilitando SSDs com capacidade superior a 30 TB por volta de 2029
O número de camadas dos chips de memória também deverá aumentar para mais de 500, contribuindo também para o avanço na capacidade. Esse crescimento também passa pela consolidação de mais uma transição de NAND, a passagem de QLC para PLC (5 bits por célula), o que aumentará ainda mais a densidade de armazenamento, mas com alguns desafios de durabilidade e performance que os fabricantes precisarão enfrentar.